
Uma equipa de cientistas russa descobriu sangue e
amostras de tecido muscular em bom estado provenientes de uma carcaça de mamute
encontrada nas Ilhas Novosibirsk, na costa norte da Sibéria. Estuda-se agora a
hipótese de utilizar o material recolhido para clonar e trazer de volta esta
espécie que se encontra extinta há vários milhares de anos. O
sangue e tecido muscular estavam conservados num túmulo de gelo há cerca de 10
mil anos, segundo os cientistas.
O
mamute, uma fêmea, teria entre 50 a 60 anos quando morreu e os investigadores
acreditam que o animal ficou preso, num pântano sem se conseguir libertar até
morrer. As boas condições de conservação da carcaça devem-se ao facto de que o
espécimen, uma vez congelado, não voltou a descongelar, preservando as suas
características intactas.
Cientistas
sul coreanos já colocam a hipótese de utilizarem o sangue recolhido, após um
estudo cuidado, para clonar o animal e acreditam que poderão fazê-lo nascer tal
qual ele era, utilizando uma fêmea de elefante como 'barriga de aluguer'.
Source: http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=3246602&seccao=Biosfera |