O protótipo de um novo dirigível de fabrico português, concebido para missões de socorro em cenários de catástrofes naturais e ajuda humanitária, voou ontem em público pela primeira vez no Edifício da Alfândega do Porto. Com a capacidade de descolar e aterrar verticalmente, o Gaya, como foi batizado pela empresa Nortávia, é particularmente adequado para missões em locais remotos e países em vias de desenvolvimento. A segurança e a ecologia são as principais mais-valias deste "sexto meio de transporte", segundo o comandante Cassiano Rodrigues, presidente da Nortávia e mentor do projeto Nature Friendly Airship Program (NFAP), orçado em 4 milhões de euros. A utilização do hélio, um gás inerte e não pressurizado e por isso não inflamável nem explosivo, em vários compartimentos independentes, permite ao dirigível uma segurança inédita, visto que suporta uma fuga sem comprometer os restantes depósitos do gás natural.
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