«For a Better World», projecto de Ana Ferraz, aluna de doutoramento da Universidade do Minho, na área da Engenharia Electrónica, venceu a edição nacional do Imagine Cup e vai representar Portugal na final mundial, que se realizará em St. Petersburgo, Rússia, entre 8 e 11 de Julho. Em conversa com o «Ciência Hoje», a investigadora explicou a originalidade e especificidade do dispositivo que consegue detectar automaticamente o grupo sanguíneo.
O dispositivo foi desenvolvido a pensar "em situações de emergência”, sendo que o tempo, menos de metade dos actuais detectores do género, se adequa perfeitamente a estas situações.
O facto de o processo ser completamente automatizado, sem intervenção de técnicos, faz com "que se eliminem erros humanos e que sejam desnecessárias deslocações ao laboratório. Desta forma os riscos de incompatibilidade descem”. A recolha do sangue é feita normalmente com uma seringa. Depois, "o sangue é introduzido em cada uma das cavidades do aparelho. É depois introduzido um reagente e em pouco tempo é feita a identificação”. Além desta função principal, o dispositivo pode ser utilizado para detectar várias doenças, nomeadamente a pneumonia, a sífilis e a malária. Através de uma aplicação informática, "os dados podem ser enviados directamente para o hospital para, por exemplo, se começar a preparar a transfusão” mesmo antes do paciente chegar.

Source: http://cienciahoje.pt/index.php?oid=57480&op=all |