O primatólogo da Universidade de Neuchâtel (Suíça), Klaus Zuberbühler e a sua colega Kate Arnold, da Universidade de St. Andrews (RU) observaram o comportamento de uma espécie da família dos cercopitecos, macacos de cauda longa comuns em África, para os quais um alerta a um predador pode significar a aproximação de um grupo de símios. 
Durante o estudo, os investigadores notaram diferentes interpretações semelhantes: "hak”, que pode significar águia e "pyow” para leopardo. No entanto, estes dois sons são muitas vezes utilizados para acontecimentos ligados à presença de um predador também. Para a ameaça de uma árvore a cair, eles usam igualmente "hak” e "pyow” para alertar que vêm grupos de macacos vizinhos. Os investigadores ficaram curiosos com a forma como a espécie reage à ambiguidade e seguiram as reacções de seis fêmeas do Parque Nacional Gashaka Gumti (Nigeria) ao "hak” e ao "pyow” associados a outros barulhos. Sendo assim, o primeiro som ligado à queda de uma árvore, fá-las levantar o olhar para o céu por menos tempo do que um "hak” isolado.
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