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Modelo sustentado em previsão de consumo energético futuro
UMinho cria «Planeamento Eléctrico Sustentável» para Portugal
2011-10-25
Um projecto em desenvolvimento no Departamento de Produção e Sistemas da Universidade do Minho pretende dotar os decisores de topo para novas opções para a produção de energia eléctrica. Ministérios, direcções gerais, entidades reguladoras e empresas de produção poderão vir a beneficiar do «Planeamento Eléctrico Sustentável», que constituirá modelos de análise para apoiar as decisões ambiental, económica e socialmente fundamentadas.

Até 2012, uma equipa multidisciplinar – das áreas da engenharia, da economia, da matemática e das ciências sociais – irá criar um modelo matemático, "uma formulação computacional na forma de software e uma análise social, ferramentas que no seu conjunto permitirão avaliar a sustentabilidade de projectos de produção de electricidade”.
Paula Varandas, investigadora principal do projecto, realça que "há trabalhos de grande interesse nacional com viabilidade financeira que caiem por terra por rejeição das populações afectadas”. Assim, refere, "pretende-se facilitar as decisões através dos estudos ambientais e da análise dos custos que cada tipo de produção envolve em cada caso, mas que, simultaneamente tenham informação suficiente acerca do impacto e da aceitação social que estão também associados a estas decisões”.

Na produção de electricidade centramo-nos em "reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2), garantir mínimos custos de produção, promover o bem-estar e a aceitação social, já que as tecnologias, embora reconhecidas como francamente vantajosas, mas temos de garantir que as populações directamente afectadas por essas construções, nomeadamente em energia eólica e hídrica tenham alguma compensação”, avançou a investigadora.

Sustentados num cenário de previsão de consumo para o futuro, os investigadores trabalharam o modelo, essencialmente, para os sistemas de produção através do gás, energia térmica, energia eólica e hídricas, que são as actuais fontes de produção dominantes.

"Os modelos em construção não estão completos, mas estarão disponíveis em pouco tempo. Consideramos as variáveis de energia térmica (carvão e gás), eólica e hídrica, mas não excluímos outras formas de energia – a fotovoltaica e a biomassa –, embora ainda não estejam descriminadas no modelo por terem reduzida presença de produtores nacionais”, concluiu.

O trabalho irá continuar, no sentido de o desenvolver na forma de uma ferramenta o mais genérica possível, podendo adequar a discriminação a casos pontuais, provenientes de outros países e regiões que queiram adoptar a metodologia.


Source: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=51574&op=all
Category: Ciência Viva | Added by: sarascgomes (2011-10-31)
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