Todos os anos, há, aproximadamente, 200 milhões de pessoas infectadas pelo parasita Plasmodium, que provoca a doença, principalmente em África, Ásia e América Latina. Apesar de poder ser tratada, há ainda um milhão de pessoas, principalmente crianças, que não sobrevivem à infecção. A monitorização a grande escala e os programas de tratamento têm reduzido a disseminação da doença e a frequência das epidemias. No entanto, o número de pacientes com uma infecção relativamente baixa tem aumentado. Por isso, a necessidade de métodos mais sensíveis de diagnóstico também aumentou. Para responder a esta necessidade, os investigadores dinamarqueses desenvolveram o método REEAD (Rolling Circle-Enhanced Enzyme Activity Detection) que diagnostica infecções com alta sensibilidade. Baseia-se na medição da actividade da enzima topoisomerase I do parasita Plasmodium. O REEAD é o método mais eficaz em termos de custo e de tempo e pode ser realizado por pessoal não especializado.

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