Os investigadores começaram por reconhecer que a chamada do
acasalamento dos machos desta espécie era diferente do que já se
conhecia, especulando que se poderia tratar de uma nova espécie. Quando,
finalmente, conseguiram apanhar alguns exemplares, os investigadores
perceberam os pequenos sapos tinham outra característica peculiar:
tingiam a pele de amarelo.
Mas para assegurar a validação deste sapo como uma nova espécie, os
biólogos estudaram a estrutura do seu corpo, a coloração, dados
genéticos, e a vocalização de uma série de indivíduos. Compararam os
resultados com os dados já existentes de espécies próximas.
Tiveram também em consideração a hipótese da tinta amarela poder ser venenosa. Analisaram, então, essa secreção. "Não
podemos dizer se o corante é bom ou não como elemento de defesa dos
predadores, pois não encontrámos nele nenhum elemento tóxico”, explica. Se calhar, "a cor não tem nenhuma função específica. Por agora, continua a ser uma peculiaridade enigmática”.