Um grupo internacional de botânicos, que inclui a investigadora portuguesa Mónica Moura, redescobriu no arquipélago uma terceira espécie de orquídea. O debate tinha mais de um século: seria apenas uma, ou seriam duas as espécies de orquídeas endémicas dos Açores? Um grupo internacional de botânicos, que integrou a portuguesa Mónica Moura, da Universidade dos Açores, pôs agora um ponto final na questão, e até de forma inesperada. Para sua grande surpresa, os investigadores descobriram que, afinal, não há uma, nem duas, mas três espécies de orquídeas no arquipélago. Uma delas, que tinha ficado esquecida durante quase dois séculos, foi redescoberta pela equipa e é agora a orquídea mais rara da Europa. A má notícia, alertam os investigadores, é que esta espécie, que só existe numa zona muito restrita da ilha de São Jorge, está criticamente ameaçada e a precisar de proteção urgente.
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