As alterações climáticas constituem um dos maiores desafios à vida das espécies que habitam o nosso planeta. Inúmeras são as espécies em perigo e, numa tentativa de sobrevivência, estas adaptam-se como podem. Uma destas espécies, é o Plâncton.
O Professor licenciado em engenharia mecânica Jian Sheng, em conjunto com os biólogos Brad Gemmell e Buskey Edward, da Universidade Texas Marine Science Institute, descobriram novas informações que explicam de que forma é que organismos como o Plâncton sobrevivem a estas alterações. O objectivo do estudo foi na tentativa de determinar os efeitos das alterações climáticas na base da cadeia alimentar. Como um dos grupos de animais mais abundantes do planeta, muitas espécies, dependem do plâncton como fonte de alimento. Compreender a capacidade destes animais para responder às mudanças no ambiente pode ter implicações directas para a compreensão da saúde futura dos nossos oceanos. Assim, ao fim de anos de pesquisa, o grupo de cientistas determinaram que o plâncton, numa tentativa de se adaptar ás condições climatéricas, cria uma variação na sua viscosidade natural. Esta resposta derivada das fibras musculares do organismo, é desencadeada apenas por mudanças de temperatura e não devido à poluição ambiental como era de esperar. Assim, esta viscosidade (não existindo ainda conclusões concretas sobre o seu funcionamento), desempenha uma papel fundamental na adaptação destes microorganismos.

Source: http://www.sciencedaily.com/releases/2013/03/130308133057.htm |