
Uma
investigação chefiada pela Universidade do Minho e pelo Instituto Nacional de
Saúde Dr. Ricardo Jorge identificou uma proteína que ajuda a diminuir a
agressividade dos tumores cerebrais, aumentando consequentemente o tempo de
vida dos doentes.
A investigação mostrou que os tumores cerebrais sem a
proteína WNK2 têm uma maior agressividade. A próxima fase será tentar aumentar
o nível daquela proteína, para poder prolongar o tempo de vida dos doentes com
este tipo de tumor.
Publicado na revista "Human Molecular Genetics", o
estudo abordou o glioblastoma, um dos tumores mais frequentes e agressivos do
sistema nervoso central, cuja sobrevivência humana é em média apenas de 14
meses.Os responsáveis pelo estudo verificaram que os tumores
tinham perdido a proteína WNK2, "o que torna as células tumorais mais
invasivas, isto é, são mais rápidas a multiplicar-se e a invadir os tecidos
adjacentes".
"Nos ensaios in vivo e in vitro conseguimos manipular os
níveis da WNK2 nas células. Quando a "silenciámos", o crescimento e a invasão
das células tumorais foi consideravelmente maior, mas quando foi reintroduzida
nas células tumorais estas características foram suprimidas".
Source: http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=3149087&seccao=Sa%FAde |