O grupo ambientalista Geota (Grupo de Estudos e Ordenamento do Território) denunciou na passada quinta-feira que a EDP enviou resíduos com elevado risco de contaminação de solos e águas subterrâneas para uma pedreira em Vila Franca de Xira. Estes resíduos eram provenientes da futura nova sede da empresa, na Avenida 24 de Julho, em Lisboa. Nesse local funcionou, no início do século XX, a primeira central termoelétrica da capital, que queimava diversos combustíveis, nomeadamente o petróleo. Segundo o grupo, os resíduos das fundações, "parte deles contaminados", foram "classificados como inertes pelo dono da obra, a EDP". A pedreira é "de natureza calcária, muito permeável", o que coloca em risco as águas subterrâneas.
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