Restos de fogueiras que tingiram o interior das grutas de negro, inscrições nas paredes, garrafas de vidro partidas, lixo e estalactites e estalagmites partidas são alguns dos vestígios da vandalização visíveis na gruta da Salustreira Menor, na Fonte da Benémola, Loulé, que em tempos acolhia uma comunidade de morcegos, praticamente extinta.
Segundo contou à agência Lusa o espeleólogo João Varela, as grutas algarvias que estão em maior risco de conservação são as da Fonte da Benémola, em Querença, a de Algar dos Mouros, em Salir, que está em risco de derrocada, a da Igrejinha dos Soídos, em Alte (as três no concelho de Loulé) e ainda a gruta de Ibne Amar, em Lagoa.