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Loulé envolvida em projecto que quer transformar subprodutos da floresta em energia eléctrica
Aproveitar os subprodutos das florestas para a produção de energia é o objectivo do projecto PROFORBIOMED, que está a ser desenvolvido em Portugal e em mais cinco países mediterrânicos (Espanha, França, Itália, Grécia e Eslovénia). Em conversa com o «Ciência Hoje», Inês Marques Duarte, do Centro de Investigação em Ciências do Ambiente e Empresariais (CICAE), do Instituto Superior Dom Afonso III (INUAF), em Loulé, explica que esta instituição foi convidada a participar no projecto europeu a par da ALGAR - Valorização e Tratamento de resíduos sólidos, SA e da Autoridade Florestal Nacional. A "biomassa florestal é utilizada em vários países para a produção de energia”, no entanto, isso não acontece no sul de Portugal nem no contexto do mediterrâneo. Este projecto visa aproveitar esses recursos desperdiçados. "Quando se fazem limpezas de mato ou tratamento de árvores, os subprodutos dessas acções não são utilizados. Mas podem traduzir-se em energia eléctrica”. Este processo teria várias vantagens a nível económico: "os proprietários florestais poderiam ter lucro de uma actividade que normalmente só dá despesas” (como a limpeza da floresta). A investigadora acredita que o projecto poderá promover também a dinamização dos espaços rurais, com a criação de emprego. Seis grupos de trabalho O PROFORBIOMED arrancou em Março passado, tendo sido criados seis grupos de trabalho. Um faz a gestão e a coordenação geral do projecto, outro divulga os resultados através de conferências ou publicações. Um terceiro grupo ocupa-se de tentar identificar os constrangimentos legais, económicos e sociais que possam estar na origem do não aproveitamento da biomassa florestal. O estudo do potencial da biomassa (como a medição calorífica ou a aplicação na indústria farmacêutica ou na perfumaria) é o objectivo de outro dos grupos. Importante será também a implementação de uma estratégia a nível local, bem como a implementação de redes de energia inteligentes. Estas smart-grids, explica Inês Duarte, pretendem revolucionar a forma de produção e consumo de energia. "Pretende-se aproximar as horas de produção às de consumo e aproximar também a fonte geradora de energia do consumidor”. O programa, a implantar apenas no Algarve e no Alentejo, será desenvolvido ao longo de três anos.

 Fig.1- Inês Marques Duarte


Source: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=51614&op=all
Category: GeoPortugal | Added by: Vanessa (2011-10-31)
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