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Portugal pode retomar produção de ouro em 2016
Portugal pode retomar produção de ouro em 2016
 
  A valorização do ouro tem atraído a Portugal investidores interessados em tentar extrair o metal de minas que foram há muito abandonadas, estando o Governo empenhado em responder à procura, podendo a produção recomeçar em 2016.

  O vice-director-geral da Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG), Carlos Caxaria, disse à Lusa que Portugal tem várias zonas mineralizadas de ouro, estando previsto que, até meados deste ano, existam três concessões de ouro de índole experimental, em Montemor-o-Novo e Évora, Banjas (Paredes) e em Jales/Gralheira (Vila Pouca de Aguiar).

  A exploração experimental de ouro nos concelhos de Évora e Montemor-o-Novo, concessionada, em Novembro, à ‘joint-venture’ Colt Resources/Iberian Resources, que vai investir cerca de três milhões de euros, marcou o arranque de um processo que o atual Executivo está empenhado em promover.

  «Estamos a retomar um sector que acabou nos anos 90. Desde então, houve um período em que a produção de ouro [em Portugal] adormeceu», explicou Carlos Caxaria, considerando que a subida do preço do ouro - as cotações duplicaram nos últimos três anos e quintuplicaram desde 1999 - foi o principal factor para o interesse de várias empresas internacionais.
 
  Segundo o responsável da DGEG, entidade do Ministério da Economia que tem a tutela das políticas relativas aos recursos geológicos, «a evolução dos preços transformou jazigos que anteriormente não eram economicamente viáveis, em jazigos com viabilidade económica».
Neste âmbito, o Governo prepara-se para fechar «em breve» um contrato com a empresa Almada Mining para a concessão experimental de ouro em Banjas, no concelho de Paredes, em moldes semelhantes ao assinado, em Novembro, para o Alentejo.

  Para Julho, está agendado o anúncio do vencedor do contrato de concessão de ouro em Jales/Gralheira, em Vila Pouca de Aguiar, as últimas minas de onde se extraiu ouro em Portugal, ao qual se candidataram mais de dez propostas, dispostas a investir cerca de 1,5 milhões de euros.

  A atribuição da concessão para exploração experimental é feita por período de três anos, podendo então passar de experimental a definitiva em 2016, o que implica a assinatura de novos contratos, que prevêem o pagamento de ‘royalties’ (taxas sobre a produção) pelas empresas ao Estado.

  De acordo com Carlos Caxaria, «é preciso perceber que o sector mineiro é um sector de médio e de longo prazo, com um risco de investimento muito elevado, de 95 por cento ou mesmo superior», realçando que a DGEG «tem uma postura proactiva de trabalhar com os investidores que batem à porta».
 
  «Temos uma máquina montada para responder a esta procura», declarou, adiantando que, em fase embrionária, «existem outros projectos», que podem pôr Portugal, de novo, na rota da produção de ouro.
  Há um mês, o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, defendeu que «os recursos geológicos portugueses, nomeadamente no sector mineiro, são recursos que têm que ser valorizado».
  «Estimamos que no nosso subsolo existam recursos superiores a tudo aquilo que produzimos num ano, ou seja, mais de 170 mil milhões de euros [valor do Produto Interno Bruto]», declarou à margem da assinatura de oito novos contratos de prospecção e exploração de minérios metálicos e de mais sete para exploração de águas minerais.
 
Fig.1- Fabrico de Ouro.


Source: http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=47451
Category: GeoPortugal | Added by: Filipe994 (2012-05-01)
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