Os cientistas utilizaram os dados que as várias sondas enviam para a Terra para estudar a geologia de Marte. Começaram por calcular as taxas de erosão através de movimentos tectónicos.
Os cientistas perceberam que há milhões de anos a erosão era superior ao que até agora pensava a comunidade científica e que Marte era um planeta menos árido do que é hoje.
Pelo menos nos primeiros 500 milhões de anos houve água à superfície.
O que os cientistas não conseguiram precisar foi quando ocorreu exatamente essa transição.
O estudo, que foi desenvolvido por«uma equipa coordenada pelo investigador David Vaz», do Centro de Geofísica da Universidade de Coimbra, já foi publicado na Earth and Planetary Science Letters, uma das mais «importantes revistas das ciências planetárias», sublinha a Universidade numa nota hoje divulgada.