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Investigadores estudam desaparecimento de CO2 na atmosfera
Ainda existem incertezas sobre a razão pela qual este gás está a perder-se no planeta Apesar das concentrações de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera
estarem a aumentar, principalmente devido à queima de combustíveis
fósseis, ainda existem incertezas sobre a razão pela qual este gás está a
começar a desaparecer do planeta. Na extensão de seis milhões de
quilómetros quadrados, na Amazónia, estudos indicam que as florestas são
as responsáveis. No entanto, nos rios da região, as concentrações
também são muito elevadas.
Diversas instituições de investigação internacionais têm estado a estudar a origem do gás e as quantidades "perdidas” na atmosfera. Os cientistas Alex Krusche, Maria Victoria Ballester e Reynaldo Victória, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da Universidade brasileira de São Paulo, estão a monitorizar 17 pontos, distribuídos pelos mais variados rios.
Até meados do ano 2000, partilhava-se a
ideia de que os rios actuavam no ciclo global de CO2, transportando-o
para os oceanos, na forma de carbonatos e partículas orgânicas. A partir
de estudos realizados pelo grupo brasileiro, após agruparem algumas
evidências, a importância da emissão deste gás nestes ambientes para a
atmosfera assumiu um papel de destaque.
"O rio Amazonas, por exemplo, lança 13 vezes mais carbono na
atmosfera na forma de CO2 do que despeja no oceano em todas as outras
formas”
, segundo referiu em comunicado Alex Krusche, líder da equipe de cientistas do projecto «Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazónia» (LBA).
A origem exacta de tanto CO2 no rio Amazonas é algo ainda pouco
compreendido pela ciência, mas, como as concentrações são muito
elevadas, ocorre um processo natural de trocas entre a água e o ar.
"De
maneira simplificada, é o mesmo que ocorre com uma água mineral com
gás. Quando abrimos, logo surgem bolhas de CO2 saindo da água, pois tem
muito mais deste gás dentro da garrafa do que no ar. Se deixarmos aberta
por tempo suficiente chegará um momento em que as concentrações estarão
em equilíbrio, ou seja, não vemos mais as bolhas. Quem esquece um copo
de água com gás na mesa e vai beber depois percebe bem isto”, explicou também.
Source: http://www.cienciahoje.pt |
Category: GeoNotícias | Added by: isahenriques (2011-09-05)
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