Afinal, corre-se ou não risco de desenvolver tumores cancerígenos por se
estar sempre a falar ao telemóvel? Os estudos sucedem-se, com
resultados díspares, e os utilizadores ficam sem saber o que fazer.
O mais recente estudo vem da
Dinamarca e, recorrendo à maior amostra de sempre em trabalhos deste
género, garante que não foram encontrados indícios que alarmem a
população. O presidente do Colégio de Oncologia da Ordem dos
Médicos, Jorge Espírito Santo, recorda que "o cancro não é causado por
um único factor". "Quando tentamos isolar um dos factores, obtemos
resultados díspares", diz. Face à falta de certezas, o médico deixa
alguns conselhos. "Deve evitar-se conversas prolongadas ao telemóvel,
falar com ele afastado do ouvido ou, então, recorrer a auriculares de
baixa radiação", frisa.
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