 Investigadores por todo o mundo estão há procura de formas de prever sismos, focando-se na procura de identificação de fenómenos precursores de sismos, que se forem detectados cedo, poderão servir de aviso às catástrofes vibratórias.
Novos estudos, publicados há poucas semanas atrás (16 de Novembro de 2011) na revista Applied Physics Letters sugerem que a emissão de ozone por parte de fracturas de rochas poderão servir na detecção de sismos eminentes. O ozono é um gás natural, um produto secundário de descargas eléctricas no ar por diversas causas, como em trovoadas, ou, segundo descobertas recentes, da ruptura de rochas submetidas a elevadas pressões.
Cientistas no laboratório de Raúl A. Baragiola, professor de engenharia física na Universidade da Virgínia, realizaram experiencias medindo o ozone produzido por quebra ou perfuração em diferentes rochas ígneas e metamórficas, incluindo granito, basalto, gnaisse, entre outros. Rochas diferentes produziram quantidades diferentes de ozono, tendo o riolito a maior emissão.
Algum tempo antes de terramoto, a pressão começa a aumentar em falhas subterrâneas. Estas pressões causam pequenas fracturas nas rochas, que presumivelmente, produziriam ozono.
Raúl A. Baragiola
Espera-se agora mais notícias destes investigadores, após anunciarem que a sua pesquisa poderá antecipar também desastres na escavação de túneis, deslizamentos de terra, e minas subterrâneas.
Source: http://www.virginia.edu/uvatoday/newsRelease.php?id=16666 |