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Necessidade de preservar biodiversidade na Mata da Margaraça
Mata tem importante sustentabilidade ambiental.

Dois biólogos da Universidade de Coimbra (UC), Jorge Paiva e Helena Freitas, realçaram hoje a importância da Mata da Margaraça, no concelho de Arganil, enquanto "laboratório natural”, cuja "elevada biodiversidade” deve ser preservada. O local é considerado uma "pequena relíquia” da primitiva floresta portuguesa, além de constituir um "laboratório natural formidável”, visitado por alunos de "muitas escolas” do país, disse hoje o investigador Jorge Paiva.

"Temos ali as árvores das nossas antigas florestas: carvalhos, castanheiros, azevinhos, medronheiros, cerejeiras-bravas e salgueiros”, entre outras espécies, incluindo arbustos e vegetação rasteira, como gramíneas, carqueja, tojo e urze.
Professor de Botânica aposentado, Jorge Paiva é o primeiro orador dos «Encontro(s) Cidadania e Responsabilidade Socio-ambiental», promovido pelo Centro de Formação da Associação de Escolas Coimbra Interior, que começa no dia 14, em Arganil, e termina no dia 16 de Maio, em Oliveira do Hospital, incluindo ainda sessões nos dias 11 de Abril e 9 de Maio.

Jorge Paiva vai dissertar sobre a importância da biodiversidade para a sustentabilidade ambiental, não deixando de abordar a riqueza natural da Mata da Margaraça, que ele próprio estudou há vários anos. "A biodiversidade é o conjunto de todos os seres vivos do planeta. Sem eles, não vamos conseguir sobreviver”, disse.

Ao defender a necessidade de salvaguardar a biodiversidade daquela mancha florestal de 50 hectares, a 750 metros de altitude, integrada na paisagem protegida da serra do Açor, Jorge Paiva frisou que "as árvores são maiores produtoras de biomassa do que as ervas”.

Também na Mata da Margaraça, as árvores que constituíram a antiga floresta da Região Centro "produzem biomassa, são despoluidoras (ao absorverem o dióxido de carbono na atmosfera) e produzem o oxigénio de que precisamos para respirar”, acrescentou.

Chamar a atenção para a conservação

No primeiro encontro, no dia 14 de Março, às 14h, realiza-se uma plantação de espécies autóctones e também José Reis, director da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, terá uma intervenção subordinada ao tema "Economia, precaução e sustentabilidade”.

No dia 11 de Abril, na Casa da Cultura de Oliveira do Hospital, decorre a segunda sessão, na qual a bióloga Helena Freitas vai defender a necessidade de preservar a biodiversidade, enquanto "desafio de ciência e de cidadania”. Para a vice-reitora da Universidade de Coimbra, a Mata da Margaraça "é um espaço notável, que preserva um conjunto de habitats e até uma certa morfologia da paisagem”.

Tal como na Fraga da Pena, outra zona protegida da região, predominam na mata "árvores muito antigas”, com destaque para o vidoeiro, o castanheiro e o carvalho-alvarinho, que "têm associadas outras espécies, como o loureiro e o azevinho”, disse. Importa "chamar novamente a atenção para a conservação desta floresta, que praticamente já não existe no território nacional”, referiu ainda Helena Freitas.


Source: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=53360&op=all
Category: GeoParques | Added by: andreiia (2012-03-07)
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