Os vestígios em pedras deste tipo são raros, o
animal morreu numa erupção de vulcão há 9,2 milhões de anos.
Segundo os autores, é raro encontrar um fóssil tão bem preservado em rochas vulcânicas – menos de 2% dos fósseis vêm de pedras deste tipo. Muitas vezes, as altas temperaturas da lava em erupção destroem os materiais orgânicos, e vestígios como este perdem-se.
Os pesquisadores encontraram apenas o crânio do animal, um rinoceronte de dois chifres – enfileirados, no nariz –, que era comum na região 9,2 milhões de anos atrás. Detalhes do fóssil revelaram aos cientistas como foi a morte do rinoceronte.
Segundo o estudo, a temperatura da lava ultrapassou os 400º C e, de certa forma, cozinhou o rinoceronte, causando a sua morte quase instantaneamente. O corpo do animal desmembrou-se e, neste processo, foi decapitado. Por isso, o crânio foi levado pelo fluxo da lava até o local onde foi encontrado pelos pesquisadores, 30 km ao norte do local da erupção.