Quando foi descoberta pelos portugueses, por volta de 1427, a ilha do Pico, nos Açores, seria diferente: uma vegetação mais luxuriante, sem casas nem muros de pedra que guardam a vinha, com mais espécies animais. Na floresta de Laurissilva poderia encontrar-se o frango-d’água-do-pico, uma pequena ave que habitava principalmente o solo. No entanto, os ratos-pretos e os ratinhos que viajaram nas caravelas e nas naus portuguesas, e que chegaram àquela ilha, terão provavelmente levado aquela espécie à extinção.
Parte da fauna original dos Açores e da Madeira foi extinta quando os humanos chegaram lá. Um caso agora descoberto é o das cinco espécies de frangos-d’água que existiam na ilha do Pico, de São Miguel e de São Jorge, nos Açores, e nas ilhas de Porto Santo e da Madeira.
Uma equipa internacional estudou ossos encontrados naquelas ilhas, que permitiram descrever cinco espécies extintas há mais de 500 anos, segundo um artigo publicado agora na revista científica Zootaxa. Passo a passo, a paleontologia está a permitir a reconstituição da fauna natural que existia naqueles dois arquipélagos.
Fig. - Reconstituição do frango d´água-do-pico
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Source: http://www.publico.pt/ciencia/noticia/descobertas-na-madeira-e-nos-acores-cinco-especies-extintas-no-seculo-xv-1721389 |