Um grupo de paleontólogos gregos e holandeses descobriu, no norte
da Grécia, os dentes de mastodonte mais compridos conhecidos até ao
momento, com cinco metros e três milhões de anos de antiguidade, revelou
hoje o jornal grego Kathimerini. Segundo o vespertino grego, os
cientistas estimam tratar-se de uma descoberta "de uma importância transcendental para os paleontólogos a nível mundial".
Os dentes do mastodonte, um mamífero pré-histórico e aparentado do
elefante, são os dentes mais compridos jamais encontrados, superando o
recorde registado no Livro Guiness, que é de 4,39 metros de comprimento.
A espécie de mastodonte ao qual pertencem os gigantescos dentes é
denominada de "mammut borsoni" e os seus restos mortais foram
encontrados durante escavações realizadas na localidade de Milias.
O comprimento dos dentes, assim como a sua composição, indicam que "
se tratava de um macho",
afirmou a responsável pelas escavações, Evangelia Tsoukala. Os
paleontólogos estimam que o animal, com 3,5 metros de altura e um peso
de cerca de seis toneladas, tenha morrido com entre 25 a 30 anos de
idade, embora a média de vida destes animais fosse de 55 anos.
O mastodonte é um mamífero pré-histórico que viveu durante o
Plistocénico, tendo desaparecido há cerca de 10 mil anos. Estes animais
herbívoros alimentavam-se de vegetação, tinham cerca de três metros de
altura e pesavam sete toneladas. Os mastodontes distinguem-se dos
mamutes pelo formato dos seus dentes, de forma mais cónica e mais
adaptados à mastigação de folhas moles.
Source: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=22824&op=all |