Um primo antigo das girafas atuais tinha patas curtas e grossas, o pescoço era pequeno e a cabeça estava ornamentada por cornos em forma de leque, revela um estudo publicado na revista britânica Biology Letters, editada pela Royal Society.
Chamado Sivatherium giganteum, viveu há mais de um milhão de anos na África e na Ásia e extinguiu-se há cerca de 10.000 anos. Este animal da família dos girafídeos evoluiu separadamente da linhagem que depois conduziu até às girafas atuais, caracterizadas por pescoços muito longos e patas fininhas, atributos que começaram a surgir há cerca de 7,5 milhões de anos.
Os primeiros fósseis do Sivatherium giganteum foram descobertos na Índia nos anos de 1830, pelo geólogo escocês Hugh Falconer e pelo engenheiro inglês Proby Thomas Cautley. No artigo científico publicado por ambos em 1836, apresentando o Sivatherium giganteum como um ruminante de um novo género para a ciência, a dupla descreveu-o como um animal cujo crânio era do tamanho do de um elefante e acreditava que possuía uma tromba.
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