Figura 1. Polysternon isonae
Uma equipa de paleontólogos descobriu em Isona i Conca Dellà (na Catalunha), os restos fossilizados de uma espécie de tartaruga até agora desconhecida que viveu no tempo dos dinossauros e com eles se extinguiu no final do Cretáceo.
O território, hoje montanhoso, era naquela época uma planície costeira aberta ao oceano Atlântico, com um clima tropical quente e uma vegetação abundante onde até se podiam encontrar palmeiras. Crocodilos, peixes e tartarugas estavam entre as numerosas espécies que habitavam este ecossistema.
As tartarugas da espécie 'Polysternon isonae' tinham uma carapaça oval e mediam 50 centímetros de comprimento e 40 de largura. Eram animais adaptados à água doce e viviam nas zonas mais profundas dos rios e dos lagos.
Os seus restos conservaram-se durante milhões de anos num estrato de arenito muito duro. Esta tartaruga, ao contrário das outras tartarugas do mesmo género (Polysternon provinciale e Polysternon atlanticum), extinguiu-se com os dinossauros.
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