"Pelos objectos encontrados, pensamos que este lugar poderia estar reservado a membros da realeza. No entanto, desconhecemos a identidade de múmia encontrada já que o sarcófago não contém nenhuma inscrição”, explica Galán. Foi descoberto em Luxor, no Egipto, o sarcófago intacto de uma criança que viveu durante a dinastia XVII (por volta de 1550 a. C.). As radiografias já realizadas apontam que a criança pode ter falecido aos cinco anos de idade.

O sarcófago é de madeira e mede 90 centímetros de comprimento. Não possui decoração nem quaisquer escritos. O estilo do talhe e a camada fina de pintura branca que o cobre são semelhantes às oito figuras de madeira 'shabtis' (estatuetas funerárias), encontradas nas imediações da sepultura.
Tanto os 'shabtis' como umas peças de linho desenterradas contêm o nome de Ahmose ou Ahmose‐sapair, um príncipe herdeiro que viveu na transição da dinastia XVII para XVIII e que morreu ainda criança. Por razões ainda desconhecidas, Ahmose foi objeto de culto durante 500 anos e foi incluído nas listas de reis feitas muitos anos depois. O sarcófago deste foi encontrado ainda no século XIX.
Source: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=56872&op=all |