Luís Manuel de Araújo é o mais carismático dos egiptólogos portugueses. Ninguém fala com tanto entusiasmo e paixão sobre o Egipto Antigo, seja nas aulas na Faculdade de Letras, nas visitas aos museus portugueses onde há peças egípcias ou nas viagens anuais ao próprio Egipto com grupos de interessados.
Quando o contactámos pela primeira vez, pedindo-lhe esta entrevista a pretexto da eventual descoberta do túmulo da rainha Nefertiti dentro do de Tutankhamon, estava a preparar-se para partir mais uma vez, mas prometeu que falaríamos quando regressasse do Egipto. “Volto sempre bronzeado e rejuvenescido”, garantiu.
Autor de vários livros, entre os quais Os Grandes Faraós do Antigo Egipto, Erotismo e Sexualidade no Antigo Egipto e O Egipto Faraónico – Uma civilização com três mil anos, professor de História e Cultura Pré-clássica e investigador do Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, colaborador do blogue Faraó e Companhia, Luís Manuel de Araújo é um comunicador nato. Em duas horas de conversa explicou as razões do fascínio que todos temos pelo Egipto Antigo. E confessou não acreditar que o túmulo de Nefertiti esteja prestes a ser descoberto. Mas, diz, o mistério não desaparecerá nunca. “Tem de haver sempre salas e túmulos por descobrir, tesouros por encontrar. O Egipto é inesgotável.”
Saiba mais em: https://www.publico.pt/ciencia/noticia/estamos-mais-proximos-dos-egipcios-do-que-imaginamos-1729153
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