Rinoceronte negro ocidental dado como extinto
Na mais recente «Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas»,
elaborada pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos
Recursos Naturais (UICN), o rinoceronte negro ocidental (Diceros bicornis longipes) é dado como «Extinto».
Apesar dos actuais programas de conservação, 25 por cento dos mamíferos
estão em perigo de se extinguirem. A reavaliação de várias espécies de
rinocerontes mostram que, além da extinção desta subespécie, uma outra
subespécie, neste caso do rinoceronte-branco, a Ceratotherium simum cottoni (rinoceronte branco do norte) está muito perto da extinção, tendo já sido classificado como ‘possivelmente’ «Extinto na Natureza».
Simon Stuart, presidente da Comissão para a Sobrevivência de Espécies da UICN, admite que "tanto
no caso do rinoceronte negro ocidental como do rinoceronte branco do
norte, a situação podia ter sido diferente se tivessem sido aplicadas as
medidas de conservação sugeridas”.
As medidas devem ser agora reforçadas, especialmente no que toca à "gestão de habitats”,
defende, a fim de melhorar o desempenho reprodutivo e evitar a extinção
de outras espécies ameaçadas, como é o caso do rinoceronte-de-java (Rhinoceros sondaicus).
Mas nem tudo são más notícias para a família dos rinocerontes. Alguns
esforços de conservação tiveram resultados positivos. Por exemplo, a
espécie de rinoceronte branco Ceratotherium simum simum passou de uma população de 100 no final do século XIX para mais de 20 mil em ambiente selvagem na actualidade.
Fig.1 - Rinoceronte negro ocidental já desapareceu.
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