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Descoberta põe fim à confusão que fazia cientistas classificarem pterossauros fêmeas e machos como espécies diferentes.

 A descoberta na China do fóssil bem preservado de um pterossauro e do seu ovo desvendou um mistério sobre o sexo e a reprodução destes répteis voadores, contemporâneos dos dinossauros e extintos há 65 milhões de anos.

Este fóssil, que data de 160 milhões de anos atrás, mostra pela primeira vez que a fêmea de pterossauro tinha o quadril mais largo que o macho e, ao contrário deste, não tinha crista na cabeça.

"O fóssil que encontramos, um Darwinopterus, foi preservado com um ovo, o que mostra que se tratava de uma fêmea", disse David Unwin, paleobiólogo da Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha.

A descoberta "permite determinar com certeza o sexo do animal, um fatco muito raro no que diz respeito a fósseis e inédito com pterossauros", indicou. "Temos finalmente uma boa explicação para a crista dos pterossauros, que intrigou os cientistas durante mais de um século", porque apenas alguns indivíduos apresentavam esta característica, explicou.

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