O
crânio, descoberto em 2005, e sua mandíbula, escavada cinco anos antes no mesmo
local, estão em excelente estado de conservação, com suas formas originais
quase que totalmente preservadas, o que permitiu aos cientistas estudar os
traços anatómicos do
hominídeo com alto grau de detalhado.
O
fóssil, batizado apenas como crânio 5, tem uma caixa
craniana surpreendentemente pequena (com 546 cm³, cerca de 1/3 do volume
de um crânio humano moderno) para o período em que viveu, o que reforça a
teoria de que o aumento de tamanho do cérebro não foi um pré-requisito para que
nossos ancestrais humanos deixassem a África, por volta de 2 milhões de anos
atrás.
Já
o rosto é surpreendentemente protuberante, com dentes e maxilares ainda
bastante robustos, como os de chimpanzés ou de hominídeos mais primitivos,
anteriores ao género Homo.
Source: http://blogs.estadao.com.br/herton-escobar/novo-fossil-pode-redesenhar-a-arvore-da-evolucao-humana/ |