Na passada quarta-feira, dia 12 de Outubro, veio a público uma notícia que arrasou a comunidade científica: foi encontrado um fóssil cujo estado de conservação se julga ser de 98%. Tal achado científico terá ocorrido, há um ou dois anos atrás mas só esta semana, em Munique, é que o anúncio foi feito.
O fóssil foi descoberto em Kelheim, na região da Baixa Baviera (Sul da Alemanha), possui cerca de 72 centímetros de comprimento e pertence a um dinossauro que havia habitado o planeta há mais de 135 milhões de anos atrás, o que, como se pode calcular, é um enorme avanço na paleontologia. Oliver Rauhut, pesquisador do Museu de Paleontologia e Geologia do Estado de Baviera, revelou também na passada quarta-feira a sua enorme satisfação: "O fóssil de cerca de 135 milhões de anos é de importância científica fundamental.”
Fig. 1: Fóssil de terópode com 135 m.a.
Este dinossauro jovem pertencia ao grupo dos Terópodes, que inclui uma grande variedade de dinossauros, todos carnívoros, indo desde os mais pequenos, até ao corpulento Tiranossauro. Crê-se que o fóssil encontrado pertencesse a um dinossauro jovem, tendo em conta o tamanho do crânio e o estado de desenvolvimento do esqueleto em causa.
 O fóssil descoberto é de enorme importância por diversas razões: trata-se de um achado científico de um terópode, o que é em si muito raro já que fósseis de terópodes são invulgarmente encontrados; em segundo lugar, um fóssil de dinossauro com 98% de conservação ultrapassa largamente o registo de melhor conservação de tiranossauros que era de 80%; a descoberta deste fóssil com vestígios de pele e cabelo permite averiguar sobre a origem de muitas outras espécies de seres vivos que terão surgido por uma linha evolutiva. Como Oliver Rauhut disse: "Em resumo, podemos dizer que este novo terópode é provavelmente o mais importante fóssil de archosauria descoberto em solo alemão desde o Archaeopteryx". Fig. 2: Grupo dos Terópodes
Este fóssil estará numa exposição de minerais, a partir de 27 de Outubro, em Munique, onde o público poderá constatar, de perto, a grandiosidade desta descoberta.
Fig. 3: Localização de Munique no mapa de Alemanha
Fig. 4: No tempo dos dinossauros
Source: http://www.dw-world.de/dw/article/0,,15458093,00.html | 
