"Homem quebra-nozes", assim conhecido por
causa da poderosa mandíbula, preferia na verdade as frutas macias e gramíneas,
segundo nova pesquisa.
Um
parente distante dos seres humanos chamado "Homem quebra-nozes” — por causa da
poderosa mandíbula e dos grandes dentes — preferia comer capim. É o que afirmam
cientistas da Universidade de Colorado Boulder, nos Estados Unidos, em uma
pesquisa publicada no periódico Proceedings of the National Academy of
Sciences.
O
hominídeo, de nome científico Paranthropus boisei, viveu na África há
mais de um milhão de anos lado a lado com os antepassados directos dos humanos.
Há muito tempo que se acredita que o Paranthropus boisei preferia comer
nozes, sementes e frutas duras por causa da anatomia da mandíbula e dos largos
dentes molares — os mais achatados dentre os hominídeos.
Contudo,
o "quebra-nozes” parece não fazer jus ao seu nome. Para inferir a dieta
pré-histórica, estudos recentes analisaram marcas nos dentes do primata e
isótopos de carbono. Resultado: a mandíbula potente e os dentes achatados
do Parantrhopus boisei serviam para comer frutas macias e gramíneas.
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